As ideias delineadas em meu Projeto Interdisciplinar – PI, até agora se conservam envoltas na película da minha aspiração imaginária. Contudo, esse percurso que antecede a construção da tese de conclusão de curso reserva descobertas, aprendizados e confronto entre a ideia/projeto com a realidade/contexto.
Ainda que o projeto não tenha sofrido alterações expressivas devido à etapa que estamos vivenciando no curso, visto que o nosso foco é obrigado a se dividir entre outras atividades acadêmicas. Julgo que, quando puder parar para criticar, enxergar com clareza para poder colar minha ideologia à obra, mudanças aconteceram naturalmente.
Ser uma professora empenhada em levar o melhor do ensino da arte e como futura arte-educadora fazer a diferença deve ser o meu objetivo nesta aula de artes que anseio descrever no PI. No entanto, quando se vivencia a experiência do cotidiano escolar afigura-se , a meu ver, certo contrassenso fantasiar. Sinto-me na obrigação de manter uma postura realista, objetiva e propor ideias passíveis de serem concretizadas. Observo que, inevitavelmente, sou influenciada pelo contexto teórico e concreto do ser educador e de certa forma encontro-me exaurida pelas sucessivas tentativas de quebrar paradigmas.
Por fim , posso garantir que estou envolvida com o processo e sei que a arte vai além do que estamos vendo, envolve também o que o artista propõe através da sua obra. Agora, encontro-me fixada neste ponto, pesquisando a respeito dessas questões. Além do planejamento, estrutura e adequação que devo rever junto ao PI para torná-lo flexível e adaptável à realidade e necessidades que possam surgir. Acredito que o sucesso do PI só ocorra se os alunos sentirem-se motivados, dispostos a envolverem-se ativamente no processo, seja qual for o método ou técnica de ensino da arte preponderante no projeto.
Disponibilizo em um álbum Picasa Web fotos tiradas do meu campo de pesquisa. Procurei fotografar o diferente do habitual, captar a essência das imagens reais.
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