quinta-feira, 31 de maio de 2012

POEMA: CANTORIA DE CORA CORALINA.

Cantoria

Meti o peito em Goiás
e canto como ninguem.
Canto as pedras,
canto as águas,
as lavadeiras, também.

Cantei um velho quintal
com murada de pedra.
Cantei um portão alto
com escada caída.

Cantei a casinha velha
de velha pobrezinha.
Cantei colcha furada
estendida no lajedo;
muito sentida,
pedi remendos pra ela.
Cantei mulher da vida
conformando a vida dela.

Cantei ouro enterrado
querendo desenterrá.
cantei cidade largada.
Cantei burro de cangalha
com lenha despejada.
Cantei vacas pastando
no largo tombado.

Agora vai se acabando
Esta inha versejada.
Boto escoras nos serados
Por aqui vou ficando.

Autora: Cora Coralina.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Primeira parte do vídeo Artes na Escola Recortes de Leda Catunda - DVD TV Escola.


http://www.youtube.com/watch?v=IEuJx9HCyy8
As ideias delineadas em meu Projeto Interdisciplinar – PI, até agora se conservam envoltas na película da minha aspiração imaginária. Contudo, esse percurso que antecede a construção da tese de conclusão de curso reserva descobertas, aprendizados e confronto entre a ideia/projeto com a realidade/contexto.
Ainda que o projeto não tenha sofrido alterações expressivas devido à etapa que estamos vivenciando no curso, visto que o nosso foco é obrigado a se dividir entre outras atividades acadêmicas. Julgo que, quando puder parar para criticar, enxergar com clareza para poder colar minha ideologia à obra, mudanças aconteceram naturalmente.
Ser uma professora empenhada em levar o melhor do ensino da arte e como futura arte-educadora fazer a diferença deve ser o meu objetivo nesta aula de artes que anseio descrever no PI. No entanto, quando se vivencia a experiência do cotidiano escolar afigura-se , a meu ver, certo contrassenso fantasiar. Sinto-me na obrigação de manter uma postura realista, objetiva e propor ideias passíveis de serem concretizadas. Observo que, inevitavelmente, sou influenciada pelo contexto teórico e concreto do ser educador e de certa forma encontro-me exaurida pelas sucessivas tentativas de quebrar paradigmas.
Por fim , posso garantir que estou envolvida com o processo e sei que a arte vai além do que estamos vendo, envolve também o que o artista propõe através da sua obra. Agora, encontro-me fixada neste ponto, pesquisando a respeito dessas questões. Além do planejamento, estrutura e adequação que devo rever junto ao PI para torná-lo flexível e adaptável à realidade e necessidades que possam surgir. Acredito que o sucesso do PI só ocorra se os alunos sentirem-se motivados, dispostos a envolverem-se ativamente no processo, seja qual for o método ou técnica de ensino da arte preponderante no projeto.
Disponibilizo em um álbum Picasa Web fotos tiradas do meu campo de pesquisa. Procurei fotografar o diferente do habitual, captar a essência das imagens reais.
Abraços.
























domingo, 20 de maio de 2012




Legenda da Imagem: "Três Véus", Leda Catunda (1999). Litogravura, 70 X 50 cm.



Legenda da Imagem: Lago Japonês, Leda Catunda (1986). Acrilica s/ tela e neylon, 130 X 250.



Tempestade, Leda Catunda (1985). Óleo s/ lona e colagem, 70 X 145 cm.

Legenda da Imagem: Los Três Amigos, Leda Catunda (2010). Acrílica s/tecido, 53 X 43 cm



Legenda da Imagem: Dez Camadas, Leda Catunda (2000). Acrílica s/ plástico e algodão, 220 X 157 cm.



Legenda da Imagem: O Jardim das Vacas, Leda Catunda (1988). Acrílica e couro s/ tela, 146 X 158 cm.



Legenda da Imagem: "Paisagem c/ Estrada, Leda Catunda (1987). Acrílica s/ tela, plástico e luz, 160 X 160 cm.



Legenda da Imagem: "Lagoa Preta II, Leda Catunda (1996). Acrílica s/ tecido colado em madeira. Técnica Mista, 30 X 64 cm.

Bordado s/ tecido de Leda Catunda.




Legenda da Imagem: "Bispo do Rosário", Leda Catunda. Bordado s/ tecido.


Legenda da Imagem:  "5 Flores", Leda Catunda (1985). Acrílica s/tecido, 75 X 105 cm.



Legenda da Imagem: "Omega 3", Leda Catunda (2010).Colagem s/ papel, 30,5 X 50.

Amostra: Obras de Leda Catunda


Tenho como interesse a pesquisa  sobre Cora Coralina, Leda Catunda e a técnica Assemblage.
O contato com essas produções leva-me a construir um Diário Imagético que futuramente se transformará em um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.

Legenda da Imagem: " O Cachorro", Leda Catunda (1990). Acrílica s/ tecido, 85 X 190 cm.

Artes na Escola Recortes de Leda Catunda - Parte 2º Material de apoio Didático p/ TCC

http://www.youtube.com/watch?v=HY3ebDwkGgc

Trecho do DVD TV Escola para o Projeto Interdisciplinar da professora Cleusa Corrêa, aluna do Prolicen/Artes Visuais - UnB. Todos os direitos reservados a TV Escola.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

MATERIAL DIDÁTICO DE APOIO - FOLDER, IMAGENS E VIDEOS

Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Licenciatura em Artes Visuais – Pró-licenciatura
Disciplina: Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2
Aluna: Cleusa Corrêa
Tutora: Pritama Brussolo
Polo: Planaltina – DF
Atividade: Semana 9 - “Material”
ASSEMBLAGE
CORA CORALINA
LEDA CATUNDA


Leitura poética da obra de Cora Coralina através da técnica Assemblage

MENSAGEM INICIAL
É com muita satisfação a que venho convidá-los para uma jornada artística. Mas, não estaremos sozinhos, a poetisa e contista Cora Coralina, a artista Leda Catunda e a técnica Assemblage estarão conosco.


VOCÊS CONHECEM CORA CORALINA?

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas,nasceu em Goiânia, Goiás, em 20 de agosto de 1889 e morreu em 10 de abril de 1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911 conhece o futuro marido Cantídio Tolentino Brêtas que não a incentiva a ser poetisa. Ele a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP). Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil. Vejam como ela se define em um dos seus poemas:
Sou mulher como outra qualquer.
Venho do século passado
e trago comigo todas as idades.
Nasci numa rebaixa de serra
Entre serras e morros.
“Longe de todos os lugares”.
Numa cidade de onde levaram
o ouro e deixaram as pedras.
Junto a estas decorreram
a minha infância e adolescência.
Aos meus anseios respondiam
as escarpas agrestes.
E eu fechada dentro
da imensa serrania
que se azulava na distância
longínqua. (...)
(Meu Livro de Cordel, p.73 -76, 8°ed, 1998)
QUEM É LEDA CATUNDA?

Leda Catunda Serra, São Paulo, 1961, é uma pintora, escultora, artista gráfica e visual e professora brasileira. Catunda ganhou destaque nacional após participar da exposição: Como vai você, Geração 80, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 1984.A partir desta exposição, conquistou o mercado e a crítica de arte, a ponto de se tornar uma       celebridade.
Catunda apresenta um percurso que contabiliza três Bienais de São Paulo (1983, 1985 e 1994) e grandes mostras coletivas como Modernidade (Paris, 1987), Artistas Latinos-Americanos do Século 20 (Museu de Arte Moderna de Nova York, 1993) e Mostra do Redescobrimento (São Paulo, 2000).Fez doutorado em poéticas visuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em 2001. A artista investe na pintura como um meio ainda capaz de significar algo. Sua investigação no campo
pictórico foca os limites entre a pintura e objeto. Ela chama atenção para a textura e a superfície dos materiais industrializados, tendo como acabamento o emprego de técnicas artesanais – como a costura – para adquirir originalidade, particularidade e identidade.
Suas obras oscilam em definição entre o que se poderia chamar de pinturas ou de objetos moles, utilizando vários tipos de tecidos e materiais para dar textura e volume. Com procedimentos próximos aos da colagem, através da soma de materiais, recortes, sobreposições e entrelaçamentos, reestrutura a superfície das pinturas em busca de uma poética da maciez.

SABEM O QUE CORA E LEDA TEM EM COMUM?
As duas adoram cada uma a sua linguagem, falar sobre coisas do cotidiano, do dia-a-dia.


O QUE É A ASSEMBLAGE?
O vocábulo Assemblage conceitua-se como sendo “na arte contemporânea, obra tridimensional, figurativa ou não, que reúne objetos e/ou materiais diversos, não convencionais, para obter um efeito insólito e romper com as técnicas tradicionais da pintura e da escultura”. Entende-se como a estética da acumulação, pois vai além das colagens e onde todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado, os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Ou seja, é a justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. No mundo das artes, esse termo é conhecido desde 1953 e foi difundido pelo Frances Jean Dubuffet (1901-1985) com o objetivo alusivo de identificar os trabalhos artísticos que “vão além das colagens”.
É próprio das artes visuais o aproveitamento e exploração de vários materiais, mas é justamente o emprego dessa técnica de articulação dos materiais para dar origem a uma nova obra é que definimos como Assemblage. No Brasil alguns artistas utilizaram procedimentos próximos ao da Assemblage como, por exemplo: Leda Catunda (1961).

NOSSA JORNADA:
Vamos ler alguns poemas de Cora;
Que tal, escolher um poema para visualizar, substituir palavras por imagens;
Vamos produzir uma obra de arte para exposição coletiva usando recursos que vão além da pintura e colagem;
Como materializar suas visualizações do poema com a aplicação da técnica Assemblage;
Quais materiais deseja agregar a sua produção artística;
Vamos ao fazer artístico!

Paisagem c/ Estrada, 1987, Acrílica s/ Tela, Plástico e Luz, 160 x 160 cm

REFERÊNCIAS:
Para Ler e Pensar. Cora Coralina: Biografia e poemas. Disponível em:<http://www.paralerepensar.com.br/coracoralina.htm>. Acesso em: 08 maio 2012.

Para Ler e Pensar. Poema: Cora Coralina, quem é você? Disponível em: <http://www.paralerepensar.com.br/coracoralina.htm#CORA_CORALINA,_QUEM_É_VOCÊ_0.> Acesso em: 08 maio 2012.

ArtePrática. Entrevista Leda Catunda. Disponível em: http://www.artepratica.com/entrevistas/page31/page31.html. Acesso em: 08 maio 2012.
ASSEMBLAGE. Disponível em: <http://forum.wordreference.com/showthread.php?t=2072160>. Acesso em: 8 maio 2012.
METRÓPOLIS – RETROSPECTIVA LEDA CATUNDA EM SÃO PAULO. Disponível em:<http://mais.uol.com.br/view/xiddtuwnvlqs/metropolis--retrospectiva-leda-catunda-em-sao-paulo-04023472E4B10366?types=A.> Acesso em 8 maio 2012.




Os direitos autorais do vídeo são da DVDTeca - Arte na Escola, TV ESCOLA. Ministério da Educação - Brasil.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

PROJETO INTERDISCIPLINAR: LEITURA POÉTICA DA OBRA DE CORA CORALINA ATRAVÉS DA TÉCNICA ASSEMBLAGE



Prolicen Artes Visuais / Departamento de Artes Visuais
IdA/ UnB.



CLEUSA CORRÊA





 PROJETO INTERDISCIPLINAR

LEITURA POÉTICA DA OBRA DE CORA CORALINA ATRAVÉS DA TÉCNICA ASSEMBLAGE



Projeto Interdisciplinar apresentado ao Curso Prolicen Artes Visuais/Departamento de Artes Visuais IdA/UnB como parte dos requisitos à disciplina Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2.

Aluna: Cleusa Corrêa
Polo: Planaltina – DF
Tutora: Pritama Brussolo








Planaltina - 2012

SUMÁRIO






1.  TÍTULO...................................................................... 03 aUTORIA........................................................................ 03
3. ÁREAS DO CONHECIMENTO..................................... 03
4.TÉCNICA..................................................................... 03
5. MOTIVAÇÃO............................................................... 03
6. OBJETIVO PARTICULAR DE ESTUDO........................................................................ 03
7. OBJETIVO PRINCIPAL............................................... 03
8. OBJETIVO SECUNDÁRIO................................................................ 03
9. PÚBLICO ALVO  ...................................................... 04
10. METODOLOGIA........................................................ 04
11. REFERENCIAL TEÓRICO........................................ 05
12. CRONOGRAMA......................................................... 14
13. REFERÊNCIAS.......................................................... 15


1.    TÍTULO:

Leitura poética da obra de Cora Coralina através da técnica Assemblage.

1.1 AUTORIA:

Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso Prolicen Artes Visuais / Departamento de Artes Visuais IdA / UnB como parte dos requisitos à disciplina Projeto Interdisciplinar de Ensino e Aprendizagem 2 pela acadêmica Cleusa Corrêa.

1.2 ÁREAS DO CONHECIMENTO: Literatura e Artes
.
1.3 TÉCNICA: Assemblage segundo Jean Dubuffet

2. MOTIVAÇÃO:

Este projeto nasceu da vontade de se incentivar o gosto pela leitura poética da obra de Cora Coralina através da técnica assemblage em uma proposta interdisciplinar que envolve literatura e o fazer artístico.
O projeto tem direcionamento à pesquisa nos seguintes aspectos: os conceitos e as discussões relacionadas ao fazer artístico e suas linguagens; a relação desta arte com o processo pedagógico.
A arte envolve os conteúdos curriculares no ensino e no processo ensino-aprendizagem, uma vez que estimula a criatividade, a interdisciplinaridade, o trabalho coletivo e a pesquisa; colaborando para a formação integral do educando, desenvolvendo aspectos sociais, afetivos, estéticos, éticos e cognitivos ao mesmo tempo em que reflete e relaciona as questões que envolvem o seu cotidiano com a realidade social mais ampla.
.
O presente projeto, portanto, objetiva inserir a arte na vida do aluno, despertando nestes o gosto pela leitura e pela criação de obras de arte que retratem o conhecimento adquirido através da técnica da Assemblage, o que os levará a gostar da escola e dos conhecimentos. Procurar-se-á por em prática os procedimentos de: ler, investigar, pesquisar, interpretar, pensar, discutir, construir, debater, refletir, analisar, sintetizar, produzir e apresentar. Para isso serão utilizados diversos recursos permanentes, renováveis, humanos e materiais.
            O Projeto se propõe a uma intervenção artística pedagógica de valorização a Arte Contemporânea que consiste em desenvolver a criatividade, capacidades e habilidades do público-alvo, alunos do 6º Ano – Ensino Fundamental, da Escola Municipal Walda Miranda de Paiva através da técnica assemblage associada aos poemas de Cora Coralina. Poetisa e contista nascida no Goiás em 1889/1985 e eternizada na cultura dos brasileiros.
3. OBJETIVO PARTICULAR DE ESTUDO
O objetivo particular de estudo concentra-se na análise da técnica assemblage como instrumento inspirador da Arte Contemporânea.
3.1 OBJETIVO PRINCIPAL
O objetivo principal é significar, visualizar e reconstruir por meio da assemblage a obra de Cora Coralina.
3.2 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS
Os objetivos secundários consistem em desmistificar, enaltecer o tema junto as Artes Visuais e promover a interconexão das linguagens.
4. Público Alvo

A intervenção artística pedagógica volta-se ao público da Escola Municipal Walda Miranda de Paiva, localizada no Bairro Parque Lago, em Formosa, no Estado de Goiás. Mais, especificamente aos alunos dos 6º Anos - Ensino Fundamental.
7. METODOLOGIA
Quanto ao procedimento metodológico, o projeto consiste, em um exercício teórico-prático sobre as diferentes linguagens apresentadas e exposição dos resultados na forma de produções artísticas. Serão apresentados os poemas de Cora Coralina e os conceitos sobre assemblage aos alunos para leitura e discernimento fazendo uso do livro: CORALINA. Cora. 1889-1985. Meu livro de Cordel. - 17. ed. - São Paulo: Gaudí Editorial, 2008 e o Documentário a partir de depoimentos da artista Leda Catunda ( Recortes de Leda Catunda – TVESCOLA, 2001)
No segundo momento, após leitura dos poemas e reflexões sobre o documentário. Sob influência das mensagens poéticas irá se propor uma relação entre emoção e fazer artístico com a aplicação da técnica Assemblage.
No terceiro momento, pesquisa de materiais que possam ser explorados para a produção artística e que complementem a mensagem inicial, além da escolha dos poemas a serem trabalhados.
No quarto momento, criação da produção artística fazendo uso da técnica assemblage, inspirada no poema escolhido e empregando os materiais selecionados.
No quinto momento, avaliação dos resultados e reflexão sobre o fazer artístico.
No sexto momento, exposição das produções artísticas no hall de acesso da escola para valorização dos trabalhos dos alunos e culminância do projeto.
Ao final, se almeja que essa atividade amplie a possibilidade de aproximação e compreensão das respostas artísticas para a complexidade do mundo contemporâneo. O evento promoverá não apenas a socialização entre docentes, discentes e comunidade como também o reconhecimento e valorização das linguagens destacadas, culminando com o engrandecimento das Artes Visuais junto aos alunos e comunidade.
A metodologia a ser utilizada nesse projeto se concentra na análise da técnica assemblage como instrumento inspirador da Arte Contemporânea. Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento deste projeto serão as pesquisas bibliográficas em livros, artigos, entre outros materiais documentados e publicados.
9. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico utilizado consiste em obras referentes à Arte Contemporânea, a técnica Assemblage, a poetisa Cora Coralina, a artista Leda Catunda e a relevância da prática da leitura. O projeto interdisciplinar envolverá conceitos como: Identidade e Diversidade Cultural, pois o vocábulo identidade pode ser conceituado como: “um conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa; características pelas quais algo é reconhecível...”. E, a ideia, diversidade, pode significar: “diverso, distinto, variado, mudado, alterado, discordante, divergente, referisse a divergências, diferenças, caráter do que, por determinado aspecto, não se identifica com algum outro”. (Dicionário Aurélio, 2006). Portanto, diz respeito á convivência de ideias ou elementos diferentes entre si.
Esta definição de “identidade”, porém, torna-se reduzida quando Stuart Hall nos diz que no mundo pós-moderno, em que vivemos, “a identidade é formada na ‘interação’ entre o eu e a sociedade”. “A identidade (...) preenche o espaço entre o ‘interior’ e o ‘exterior’ – entre o mundo pessoal e o mundo público”. (Hall, 2001).   O sentimento de identidade de um sujeito, grupo ou cultura na medida em que ele é influenciado pela sua pertença define a identidade cultural e modifica a identidade individual, que se completa nas expressões do coletivo. Sobre esta concepção de modernidade, Marx e Engels já diziam: “é o permanente revolucionar da produção, o abalar ininterrupto de todas as condições sociais, a incerteza dos movimentos eternos... Todas as relações fixas e congeladas com seu cortejo de vetustas envelhecem antes de poderem ossificar-se. Tudo que é sólido se desmancha no ar...” (Marx e Engels, 1973, p 70).
Considerando que vivemos na pós-modernidade, recorremos a Anthony Giddens para melhor entendermos esta simbiose Identidade-cultura. “(...) as práticas sociais são constantemente examinadas e reformadas à luz das informações recebidas sobre aquelas próprias práticas, alternando, assim, constitutivamente seu caráter”. (Giddens, 1990 – PP.37-8).
A identidade é formada ao longo do tempo nas relações com a sociedade. A “identidade” é também “identificação”. Que vem do mundo exterior. Segundo os psicanalistas Freud e Lacan, os indivíduos estão sempre buscando suas identidades. Na sociologia moderna localiza o indivíduo em processos de grupo e nas normas coletivas. Os indivíduos são formados subjetivamente através de sua participação em relações sociais mais amplas: e, inversamente, do modo como os processo e estruturas são sustentados pelos papéis que os indivíduos nele desempenham. Essa “internalização” do exterior no sujeito e esta “externalização” do interior, através da ação no mundo social constituem a descrição sociológica primária do sujeito moderno e estão compreendidas na teoria da comunicação”. (Williams, Raymond, 1976, PP 135-6)
Frente ao que foi afirmado, o projeto “Leitura poética da obra de Cora Coralina através da técnica Assemblage” procura se identificar com os anseios da população, preserva e estimula as manifestações comportamentais dos formosenses, e colabora de forma cidadã junto a diversificada produção cultural do país, pois é a cidadania plena que resultará em melhorias para o país em que vivemos.
 “Cora Coralina dispensa legendas. É ela apropria legenda de uma época e de uma história: de Um quase-século de vivências poéticas do mais puro dos Brasis, o Brasil do Interir, Brasil Central, Brasil-Coração” (Cora Coralina, 2006). Por isso também se justifica a escolha da artista plástica e professora Leda Catunda nascida em 1961, na cidade de Serra (São Paulo).
A obra de Catunda caracteriza-se pelo figurativo associado à estética da Pop Arte, dando origem a composições e padrões decorativos, montagens com suportes e objetos diversificados.  Em sua composição figurativa, essa artista revela temáticas que retratam a intimidade do dia-a-dia, seu entorno e elementos vivenciais. Trabalha a imagem descritiva e redimensiona a visão da pintura tradicional ao explorar diferentes técnicas, suportes não convencionais e materiais diversificados.
A conexão, ligação, entre as duas artistas se deu pelo prazer que as duas possuem pelo falar das coisas do cotidiano. Cada uma, a seu modo, retratou suas vivencias através da arte.  A Arte, que busca captar a realidade demasiado efêmera e prolongar a sua existência, que leva o artista e a arte a serem vistos como elementos dinâmicos básicos e propulsores da interação do homem com o seu mundo, sua cultura e as demais, seu cotidiano, de mundo a auxiliá-lo na decodificação das relações políticas, econômicas e sociais, analisando-as ética e esteticamente e revelando as verdadeiras intenções encobertas pelas aparências que nos são impostas pela sociedade.
A arte possui uma linguagem, que pode ser entendida como um meio de comunicação, uma forma de expressão, na qual o Artista, embora expresse sua individualidade em sua obra, a mesma também exprime uma dimensão universal, na qual refletem a sua cultura, o seu tempo e a visão de mundo do seu tempo. Pode-se perceber assim, que existe uma relação entre a cultura e a arte. “Há uma manifestação da cultura na arte, que é uma expressão cultural coletiva” (LARAIA, 2007).

Sabermos que a motivação não se concretiza sozinha, pois a mesma decorre a partir da união de fatores externos e internos, e para que uma pessoa se sinta motivada são necessários ambos os fatores. Mediante isso, é necessária uma escuta atenta das relações interpessoais construídas em meio à instituição escolar, resultando em algo significativo para ambas as partes envolvidas na proposta pedagógica.
            Então, para estimulá-lo a aprender e valorizar o ensino, em especial a arte, é importante utilizar como referência o seu contexto e suas habilidades artísticas. O interessante é selecionar os recursos didáticos adequados aos conteúdos a serem trabalhos, e explorá-los de forma atraente e participativa, visando despertar e manter o interesse dos alunos, e consequentemente proporcionar-lhe uma aprendizagem significativa.
            Não há como negligenciar que ainda existem percalços para motivar o aluno no ensino de arte, ainda mais que muitos acreditam que essa atividade envolve somente pintar, desenhar e colar. Partindo disso, é preciso conscientiza-los de que cada qual possui uma habilidade específica.
            A partir desse entendimento reconhece-se a importância do professor refletir sobre a sua prática docente, buscando fontes de motivação para provocar o interesse pelo tema trabalhado, porque a Arte na educação não é mero exercício escolar. O ensino de Arte deve proporcionar aos estudantes uma forma de pensar e criar com solidez, e não de alguém que os ensine a reproduzir. Neste seguimento a arte na escola torna-se um processo de estruturação da identidade. De acordo com Barbosa (2005),

O objetivo da arte na escola é formar um “aluno conhecedor, o fruidor, decodificador da obra de arte. Uma sociedade só é artisticamente desenvolvida, quando ao lado de uma produção artística de alta qualidade há também uma alta capacidade de entendimento desta produção pelo público”. (p.32).

            No que se refere à aprendizagem sobre a arte, é pertinente suscitar a motivação do aluno por meio de imagens, pois esse recurso é facilmente relacionado à cultura visual inserida na sua bagagem cultural que ele traz para a escola, a partir das vivências do cotidiano.
            Diante do exposto e ciente do meio no qual vivem os alunos observados durantes os estágios. Ressalto que há uma diversidade riquíssima de possibilidades visuais, que quando tratadas sob a óptica da reflexão e da ação, constituem elementos decisivos para a construção do conhecimento dos mesmos, uma vez que a capacidade de cognição é aguçada a pensar, analisar, criticar e refletir sobre o que determinada imagem quer dialogar com aquele que a aprecia.
Uma educação de qualidade precisa conceber os alunos como o elemento principal do processo ensino-aprendizagem e garantir a ele o acesso a conhecimentos realmente significativos. No entanto, Ana Mae Barbosa (2003) assume a influência da abordagem pedagógica desenvolvida por Paulo Freire, destacando a importância da leitura das imagens vinculadas às necessidades de valorização da alfabetização para uma leitura visual. “Num país onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização para a leitura é fundamental a leitura da imagem artística, humanizadora” (BARBOSA, 2003, p. 35).
Segundo Kato (1987. p. 7),

vivemos um tempo de comunicação rápida, de profusão de imagens, de linguagens sintéticas, de novas formas de organização de mensagens – verbais ou não-verbais. Essas transformações na comunicação exigem dos indivíduos, cada vez mais, o pleno domínio de diferentes linguagens.

Nos dias de hoje, interagir com diversas linguagens é não apenas condição de comunicabilidade, como também condição de apropriação de conhecimentos e, consequentemente, de desenvolvimento cognitivo.
Com o grande e diversificado volume de informações da sociedade atual, a capacidade de ler e interpretar textos em múltiplas linguagens é imprescindível.
A leitura é um instrumento valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao mundo exterior. Não apenas isso: ela pode se constituir também em um poderoso instrumento para o autoconhecimento.
Morais (1996) ressalta que não lemos todos um texto da mesma maneira. Há leituras analíticas, leituras para ouvir as palavras e as frases, leituras para reescrever, imaginar, sonhar, leituras narcisistas em que se procura a si mesmo, leituras mágicas e, quereres e sentimentos inesperados se materializam e saltam diante de nossos olhos espantados.
No entanto, para haver interação entre o aluno e o texto lido, é necessário fazer com que a leitura torne-se parte de seus gestos diários, que ele goste de ler, que busque a leitura, que sinta necessidade de fazê-lo.
A necessidade de ler pode advir de diversos fatores: querer adquirir conhecimentos apoderar-se de bens culturais guardados pela escrita, descobrir outros mundos, perceber e buscar outras leituras que “conversem” com a sua leitura, ou que conversem com o leitor.
Ler, e ler bem, com proficiência é um desafio que pode gerar prazer, estimular repertórios ativos ou latentes, fazer sonhar, ajudar a ler/ver o mundo.
Considerando que o aluno/a a que se destina esse projeto vive rodeado de um universo latente de diversão, sob a ótica dos aparelhos eletrônicos, como videogame, IPODs, MP4, Internet (MSN e ORKUT) e televisão, é necessário apresentar-lhes os diferentes gêneros de caráter literário.
Ao ler diversos gêneros de caráter literário, o aluno é apresentado a textos que favorecem a inferência, a percepção de subtendidos, a compreensão e interpretação dos jogos de palavras e as escolhas de linguagem que constroem estilos. A arte e suas várias técnicas podem ser grandes aliadas na interpretação de textos, na percepção do aluno e, consequentemente, na motivação dos alunos para frequentarem a escola e fazerem o que lhes for solicitado.
Muitos educadores ainda se perguntam o porquê de se ensinar Arte. A resposta é clara e objetiva: porque senso de estética, sensibilidade e criatividade são habilidades que se aprende. E não existe melhor ocasião para isso do que as aulas de Artes. Foi-se o tempo em que se podia ouvir que ela seria uma disciplina menor, sem ter bons motivos para retrucar. O processo de aprendizagem da Arte é tão importante quanto qualquer outra matéria. Quando o aluno produz ou aprecia obras de Arte, desenvolve sua percepção e imaginação, dois recursos indispensáveis para compreender outras áreas do conhecimento humano.
A Arte deve permitir aos alunos não apenas criar produtos artísticos, mas também apreciá-los, examiná-los e avaliá-los. É preciso também que eles entendam a importância da produção artística e superem a idéia de que quando desenham, cantam, dançam ou encenam uma peça de teatro estão se distraindo da “seriedade” das outras disciplinas.
A melhor maneira de tornar o ensino da arte uma disciplina tão consistente como qualquer outra é indicar como as manifestações artísticas estão presentes no cotidiano: como a Arte está também nas ruas, vitrines, roupas ou na fachada das casas; os conceitos e habilidades desenvolvidos nas aulas de arte são necessários para entender e usufruir o mundo que nos cerca.
Quando as habilidades são estimuladas, ajudam no processo de aprendizagem, pois desenvolvem a percepção e a imaginação - recursos indispensáveis para a compreensão de outras áreas do conhecimento humano. Estabelecendo, sempre, um diálogo entre todos os participantes da turma - que é uma questão fundamental para que haja, estimulo aprimoramento, constância e o estudante tenha o máximo desempenho de sua capacidade cognitiva.
Desde criança o ser humano trabalha com as mãos, aprendendo e apreendendo o mundo; vê através delas, manipulando e modificando, destruindo e construindo, observando, mas, sobretudo criando. Através das atividades lúdicas, a criança consegue se exprimir; entretanto, também se torna necessário mostrar-lhe alternativas, perspectivas e concepções: a Arte como co-autora da nossa sociedade - ampliando, assim, sua visão de possibilidades, na experiência entre o real e o imaginário, do comparativo e do demonstrativo da realidade humana.
Compete ao professor a estimulação da criança, em todos os sentidos visuais e perceptivos, pois sua sensibilidade e criatividade serão privilegiadas.

A educação estética tem como lugar privilegiado no ensino da Arte, entendendo como educação estética as várias formas de leitura, de fruição que podem ser possibilitadas às crianças, tanto a partir do seu cotidiano como de obras de Arte. Compreender o contexto dos materiais utilizados, das propostas, das pesquisas do artista é poder conceber a Arte não só como um fazer, mas também como uma forma de pensar em e sobre Arte (BARBOSA, 2003, p. 72).
    
A Arte Contemporânea pode aliar-se à prática da leitura, promovendo situações prazerosas e motivadoras no processo de ensino aprendizagem através da técnica da Assemblage, propiciando ao aluno a oportunidade de desenvolver um olhar mais sensível, crítico e simpatizante da arte, além de exercitar a formação de opinião.

(...) a arte é importante na escola, principalmente porque é importante fora dela, Por ser um conhecimento construído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber (MARTINS, 2009, p. 12).

O Dicionário Aurélio (2006) informa que o vocábulo Assemblage conceitua-se como sendo “na arte contemporânea, obra tridimensional, figurativa ou não, que reúne objetos e/ou materiais diversos, não convencionais, para obter um efeito insólito e romper com as técnicas tradicionais da pintura e da escultura”. Entende-se como a estética da acumulação, pois vai além das colagens e onde todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado, os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Portanto, é a justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo.
No mundo das artes, esse termo é conhecido desde 1953 e foi difundido pelo Frances Jean Dubuffet (1901-1985) com o objetivo alusivo de identificar os trabalhos artísticos que “vão além das colagens”. A Assemblage também rompe, como o dadaísmo, com os limites entre a arte e a vida diária, além de proporcionar maior liberdade ao artista quanto às limitações da superfície da obra de arte. Em suas obras, Dubuffet aproveitava-se de materiais não artísticos como, por exemplo: areia, gesso, asas de borboleta, resíduos industriais, dentre outros.
É próprio das artes visuais o aproveitamento e exploração de vários materiais, mas é justamente o emprego dessa técnica de articulação dos materiais para dar origem a uma nova obra é que definimos como Assemblage.
A Assemblage se fez presente na arte do século XX e teve muitos adeptos famosos, como o italiano Alberto Burri (1915), o qual fez pesquisas semelhantes quanto à exploração de materiais (1950). No mesmo período, na Espanha, Antoni Tápies (1923), também expõe a “pintura matérica” e até o cubista Pablo Picasso (1881-1973) fez uso da técnica. Já em 1951, nos Estados Unidos, Rauschenberg destaca-se pela aplicação de papéis e materiais planos. A partir de 1953, o leque de elementos utilizados se amplia com Bed (1955) e Canyon (1959).
Também é possível mencionar David Smith (1906-1965) com as chamadas “junk sculptures” e Ettore Colla (1899-1968), que utilizava componentes de máquinas. Na Inglaterra, o representante da técnica foi Anthony Caro (1924) que expôs suas esculturas na década de 1960.
Assemblages também foram realizadas no interior do chamado Novo Realismo da década de 1960 onde se destacou Arman (1928). No Brasil alguns artistas utilizaram procedimentos próximos ao da Assemblage como, por exemplo: Wesley Duke Lee (1931-2010), Nelson Leiner (1932), Rubens Gerchman (1942-2008) e Leda Catunda (1961).
Depois de 1961, com a exposição, The art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art – MoMA de Nova York, que reuniu obras de Dubuffet e de outros artistas simpatizantes da Assemblage, a técnica repercutiu de forma positiva entre os artistas europeus e americanos, pois passou a ser amplamente emprega na década de 1950 e 1960.
O projeto apresentará como exemplo de assemblage o hibridismo da linguagem plástica de Leda Catunda, seu processo de criação, a escolha de materiais e procedimentos através do Documentário: Recortes de Leda Catunda. (TV Escola, 2001).
A proposta artítica pedagógica, numa visão construtivista do conhecimento, tem no aluno e em suas possibilidades o centro da ação educativa. Assim, o processo pedagógico é construído a partir das possibilidades daquilo que o aluno já dá conta de fazer.
O que se está considerando é o processo de aprendizagem, é a compreensão de como o aluno elabora significados como pessoa, quais os caminhos diferentes que podem ser utilizados para que todos os alunos, inclusive os com necessidades educacionais especiais, tenham a oportunidade de avançar na construção do conhecimento e na escolaridade, que gostem da escola, que queriam permanecer nela e que ali possam adquirir conhecimentos que lhes estimulem a imaginação e a criatividade.
9. CRONOGRAMA
Atividades desenvolvidas

abril /012

maio/ 012

junho/ 012

Julho/
012

Agosto/
012

Set./
012

Out.
/012

Nov./
012

Escolha do tema
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Revisão de Literatura

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Construção do projeto




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Leitura do referencial teórico

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Desenvolvimento da pesquisa

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Análise dos resultados da pesquisa e finalização do projeto - TCC






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10. REFERÊNCIAS:


BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2005.
BARBOSA, A. M. (Org.) Inquietação e mudanças no ensino da arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
CORALINA, Cora. 1889-1985. Meu livro de Cordel. - 17. ed. - São Paulo: Gaudí Editorial, 2008.
CORALINA, Cora. 1889-1985. Poemas dos becos de Goiás estórias mais. 23ª Ed. – São Paulo: Global, 2006.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de J Hall, Stuart - A identidade cultural na pós-modernidade / tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro - 5.ed - Rio de Janeiro: DP&A, 2001

Marx, K e Engels, F. "The Communist Manifesto, In Revolution" of 1848. Harmondwwoth; Penguin Books, 1973.

Giddens, A. "The Consequence of Modernity", Cambridge: Polity Press, 1990.

Willians, R. Keywords, Londres: Fontada, 1976.

Althusser, L. For Marx, Londres: Verso 1966. Janeiro. 2006.
KATO, Mary A. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1987.
MARTINS, Mirian Celeste. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo: volume único: livro do professor / Mirian Celeste Martins, Gisa Picosque, M. Teresinha Telles Guerra. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2009.
MORAIS, José. A arte de ler. São Paulo: Editora da Unesp,1996.
LARAIA, Roque de Barros, 1932- Cultura: um conceito antropológico. – 21. Ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2007.
COSTA, Luís. Projeto: Descobrindo o mundo através da leitura e da escrita. <http://www.geocities.ws/fmilton2000/pdm.pdf. Acesso em: 28 abril 2012.
 COVAS, MÁRIO. CRE. Arte na escola: A arte no espaço educativo. <http://caracol.imaginario.com/paragrafo_aberto/rml_arteduca.html>. Acesso em: 05 maio,
ASSEMBLAGE.Disponível em: <http://forum.wordreference.com/showthread.php?t=2072160>. Acesso em: 18 abril 2012.
CATUNDA, Leda. Arte do Século XX e XXI. Disponível em: <http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo6/leda/index.html>. Acesso em. 18 abril 2012.